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OBJETOS DE APRENDIZAGEM

OBJETOS DE APRENDIZAGEM

Achei bem interessante esta etapa do curso sobre objetos de aprendizagem, repositórios e assuntos afins.

Pesquisei em alguns deles e fiquei encantada com as possibilidades que podemos encontrar ali de sugestões de vídeos, atividades, etc. Um exemplo disso é site do Genoma Educação com sugestões na área da Ciência.

No que se refere aos assuntos contemplados em nosso blog encontrei textos e atividades bem práticas em OBJETOS DE APRENDIZAGEM do Núcleo de Tecnologias Educacionais Concórdia – SC que sugere atividades sobre cores e seus desdobramentos.

Projeto de aprendizagem (abrangência)

Áreas de conhecimento: Arte, História, Ciências, Português, Geografia, Matemática, Língua Estrangeira e Saúde (tema transversal).

Competências: Resolução de problemas; trabalho em grupo e colaborativo; uso correto das informações através dos meios disponibilizados; utilização de linguagens diversificadas (verbal, visual, digital, tecnológica, etc); avaliação das pesquisas e dos instrumentos utilizados.

Atitudes: Desenvolvimento de habilidades desconhecidas, busca de soluções para os problemas surgidos no caminho, administração e programação cronológica, compartilhamento de ideias e soluções, cooperação nas atividades propostas.

 Valores:  Autonomia, cooperação, ética, liderança, muita persistência, responsabilidade e dedicação.

Habilidades: Valorizar a pesquisa, considerando seus diferentes objetivos (informação, conhecimento, etc); reconhecer,  utilizar e valorizar diferentes meios digitais e tecnológicos para fins pedagógico; reconhecer elementos diversificados estabelecendo relações; reconhecer recursos tecnológicos de forma pedagógica; inferir o sentido denotado de palavras ou expressões a partir do contexto; selecionar, reconhecer e explicar itens pesquisados; interpretar e selecionar informações.

Objeto de Aprendizagem: CORES

Rived, cores

Objetos educacional: cores

Integrar os objetos de aprendizagens com o projeto de aprendizagem, utilizando como meio  as tecnologias digitais e seus recursos, online e offline.

Execução do nosso projeto - o que eu aprendi

Durante o percurso do “projeto de aprendizagem” foi possível pôr em prática justamente o que temos como um dos principais focos dos nossos planos de trabalho que é a atuação em grupo. A necessidade de buscar soluções e resolver problemas foi norteadora das nossas tarefas e, nesse caso, a cooperação foi essencial.

A medida em que fomos trabalhando pude perceber que diversas áreas do conhecimento estavam relacionadas ao nosso projeto. Talvez as mais evidentes sejam a história (com a história da arte em si), a literatura (com as manifestações artísticas, já que literatura é arte), a ciência (com a descoberta dos fenômenos óticos, visuais e reflexos na nossa vida – cromoterapia) e a arte em si.

Não se pode deixar de lado a parte mais humanizada da pesquisa pois somos/fomos um grupo. Assim sendo, os valores mais presentes em nosso trabalho, na minha opinião foram: ética, harmonia, liderança, solidariedade, responsabilidade e respeito.

Nicole Gatelli

Percurso da aprendizagem

Nosso projeto originou-se na dúvida sobre a origem das cores, mas acabou sendo muito mais abrangente do que se imaginava. Foi muito interessante pesquisar e conhecer os benefícios do uso da cromoterapia e como se forma o arco-íris. Somado a isso pudemos perceber o quanto o assunto cores deve ser desenvolvido no decorrer da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: cores primárias, secundárias e terciárias; porque foram assim subdivididas, quais as misturas necessárias para formação de novas cores; cores quentes e frias, ausência de cores ou mistura de todas elas, desenvolvendo em nossos alunos diversos valores, entre eles o da harmonia. Somado a isso entendemos fenômenos que ocorrem com as cores na natureza, produzindo efeitos fantásticos e como a utilização das cores pode ser benéfico a saúde. Além disso, percebe-se que o assunto está relacionado com a evolução dos povos e portanto em cada período da História recebe uma visão diferenciada do assunto. desenvolvemos também uma atitude essencial em nossos tempos, contemplada nos Referenciais da Educação que é a valorização do uso de recursos tecnológicos como instrumento de aprendizagem pois nos utilizamos deste meio para pesquisa e para compartilharmos nossas aprendizagens.

Objetos de Aprendizagem produzidos pelo RIVED

Os objetos de aprendizagem produzidos pelo RIVED

O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. 

 
As atividades interativas, em forma de objetos de aprendizagem, permitem a experimentação de fenômenos físicos, químicos e outros por meio da simulação e animação, apresentando uma seqüência de atividades multimídia interativas acompanhadas de guias do professor. As atividades combinam elementos de motivação para engajar os alunos em questões de importância para a sociedade, propiciando uma compreensão mais ampla deles mesmos e de seu ambiente.
Os conteúdos virtuais permitem que alunos e professores possam explorar fenômenos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança, como por exemplo:

Laboratório virtual de Química	Conceitos de genética envolvendo várias simulações
Conceitos de força e velocidade	Conceitos de medidas

As atividades presentes no repositório são acompanhadas de um guia do professor com sugestões de uso dos objetos.


fonte: fonte : http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php

Nosso blog numa nuvem

Utilizando a ferramenta "wordle" criei a imagem que segue. Ela resume de uma forma divertida o que temos em nosso blog. Confira!

Identificando áreas do conhecimento!!!

As áreas do conhecimento abordadas no projeto de aprendizagem  estão de acordo com o que está posto nos Parâmetros Curriculares Nacionais para Arte, Ciências e História.  Vale lembrar que o tema transversal Saúde, está consubstanciado com as terapias alternativas que contribuem para uma melhor qualidade de vida e percebem as pessoas de uma forma mais ampla, ou seja, holisticamente, como é o caso do uso das cores para a promoção da saúde, a cromoterapia.  No que tange a Arte, a diversidade das formas e de concepções estéticas estão diretamente relacionadas ao uso das cores.  Quanto ao conhecimento culturalmente produzido, as cores estão diretamente ligadas ao estudo da Física. Historicamente o surgimento a utilização das cores e suas simbologias podem ser  abordadas no estudo de várias civilizações, em determinados períodos crono- históricos na visão das sócio-históricas.

Nosso projeto de pesquisa

Boa noite!

Dando continuidade, aqui colocamos nossa apresentação.
É preciso salientar que tudo nessa caminhada está sendo muito proveitoso e que a cada desafio, o resultado é o mesmo: uma nova aprendizagem!

Este é o link da nossa apresentação no prezi.

http://prezi.com/mznaeti4ybfz/as-cores/

Até a próxima!

Cor é vida. As cores nos cercam por toda parte e inundam os nossos sentidos. Não é só através da visão que as percebemos, como a princípio possa parecer, visto vivermos em um mundo essencialmente áudio-visual, onde os outros sentidos são quase esquecidos. As cores atuam também ao nível da pele, chegando a influenciar processos orgânicos vitais, funções psicológicas e até pensamentos e memória. Pode-se notar como uma refeição bem variada e colorida desperta o apetite; como um ambiente azul muito escuro deprime e entristece; como as cores facilitam a assimilação de conceitos no processo de aprendizagem; até a Medicina hoje pode contar com o uso das cores como terapia auxiliar, sem se falar na própria terapia pela arte.

Já no séc. XVIII Goethe dizia: “As pessoas em geral sentem grande prazer com a cor. O olho necessita dela tanto quanto da luz. Vale lembrar o rejuvenescimento que se sente, num dia nublado, ao ver o sol iluminar uma parte isolada da paisagem, tornando as cores visíveis”. Quem não se recorda desse sentimento quando, depois de tudo cinza, o sol aparece e mostra o esplendor das cores? E se surge um arco-íris, então?

Já é de todos conhecido que as cores frias, passivas (como os azuis e derivados) ampliam o ambiente, pois parecem recuar diante de nós, como o céu e as montanhas distantes. E que as cores quentes, ativas (amarelos e vermelhos) acolhem, estimulam ou, se usadas além da medida, chegam até a agredir, tamanha a sua vitalidade, como o sol que agride nossos olhos. Mas cada cor e cada tonalidade tem a sua dinâmica própria e sutil, com atuação em um órgão específico, em determinado aspecto da personalidade ou ainda evocando certo sentimento.

A cor mais próxima da luz (branco) é o amarelo. Traz consigo a natureza da claridade, possuindo por isso um aspecto sereno e levemente estimulante. Produz impressão calorosa e agradável que se transforma no oposto tão logo se suje ou perca o brilho original, como o amarelo escurecido pelo preto, que se torna um verde repulsivo. O amarelo está relacionado aos processos mentais e à memória, pois sua luz nos desperta. Não é à toa que as placas de trânsito que mais precisam chamar a atenção dos motoristas são em amarelo-ouro.

A cor mais próxima da escuridão (preto) é o azul. Não é estimulante como o amarelo; ao contrário, repousa e esfria, não conduzindo à ação. Sua impressão é de calma e pode chegar até à tristeza e recolhimento total, quando muito escurecido. Um ambiente totalmente azul parece bem amplo, embora vazio e frio, pois esta é uma cor que se “afasta” de nós e nos leva à introspecção.

A terceira das três cores ditas primárias, ou seja, cores através das quais criamos as demais, é o vermelho. Ele surge, segundo Goethe, da intensificação progressiva tanto do amarelo quanto do azul (onde não se encontra mais qualquer vestígio dessas cores). É uma cor que transita entre os dois extremos: ora tende para o lado positivo, ora para o negativo, daí a sensação de movimento que provoca. Pode dar tanto uma impressão de seriedade – um ambiente com uma grande cortina vermelho-rubi é solene – quanto uma sensação de graça e benevolência – o amor é muitas vezes representado pelo vermelho claro, diluído (o rosa). Vermelho está diretamente relacionado à vitalidade, como o sangue que alimenta nossas células ou à agressividade e movimento.

As demais cores secundárias, terciárias e outras derivadas, misturam as características das três primárias. O verde, por exemplo, equilíbrio perfeito entre os opostos azul e amarelo, descansa os olhos, pois resolve a polaridade luz e escuridão com harmonia; daí ser tão relaxante o contato com o verde, como o das plantas, por exemplo. O lilás ou violeta combina a calma do azul com o movimento do vermelho e é por isso uma cor inquietante, provocando um movimento dentro de nós, daí a sua relação com a espiritualidade. O laranja é uma cor quente e energética por excelência, mistura de amarelo e vermelho, e agrada imensamente crianças e povos selvagens; seu tom pastel é acolhedor e caloroso; é também a cor da pele humana, daí transmitir certa sensualidade.

Infinita é a gama de matizes das cores e, consequentemente, as sensações que elas nos provocam. Mas neste mundo cinza e de concreto em que vivemos hoje, o contato com as cores está cada vez mais escasso; quando acontece, são com cores artificiais, gritantes, metálicas, que mais nos agridem que alimentam. Até os nossos olhos estão fisicamente perdendo a capacidade de distinguir os tons; estão se endurecendo, como tudo em volta.

Deixar-se sensibilizar e se abrir para o mundo das cores, seja na contemplação de um pôr-do-sol, na observação de uma flor, na escolha de uma roupa, na pintura de um quadro, na elaboração de uma simples salada, talvez seja o meio mais simples de trazer a vida das cores para o nosso cotidiano. Assim, o mundo das cores e o movimento da alma se unificam, trazendo vitalidade onde está seco, trazendo respiração onde está parado. Portanto, viva a cor!

Fonte : www.psicologiaearte.com.br