sábado, 28 de junho de 2014

Cor é vida. As cores nos cercam por toda parte e inundam os nossos sentidos. Não é só através da visão que as percebemos, como a princípio possa parecer, visto vivermos em um mundo essencialmente áudio-visual, onde os outros sentidos são quase esquecidos. As cores atuam também ao nível da pele, chegando a influenciar processos orgânicos vitais, funções psicológicas e até pensamentos e memória. Pode-se notar como uma refeição bem variada e colorida desperta o apetite; como um ambiente azul muito escuro deprime e entristece; como as cores facilitam a assimilação de conceitos no processo de aprendizagem; até a Medicina hoje pode contar com o uso das cores como terapia auxiliar, sem se falar na própria terapia pela arte.
Já no séc. XVIII Goethe dizia: “As pessoas em geral sentem grande prazer com a cor. O olho necessita dela tanto quanto da luz. Vale lembrar o rejuvenescimento que se sente, num dia nublado, ao ver o sol iluminar uma parte isolada da paisagem, tornando as cores visíveis”. Quem não se recorda desse sentimento quando, depois de tudo cinza, o sol aparece e mostra o esplendor das cores? E se surge um arco-íris, então?
Já é de todos conhecido que as cores frias, passivas (como os azuis e derivados) ampliam o ambiente, pois parecem recuar diante de nós, como o céu e as montanhas distantes. E que as cores quentes, ativas (amarelos e vermelhos) acolhem, estimulam ou, se usadas além da medida, chegam até a agredir, tamanha a sua vitalidade, como o sol que agride nossos olhos. Mas cada cor e cada tonalidade tem a sua dinâmica própria e sutil, com atuação em um órgão específico, em determinado aspecto da personalidade ou ainda evocando certo sentimento.
A cor mais próxima da luz (branco) é o amarelo. Traz consigo a natureza da claridade, possuindo por isso um aspecto sereno e levemente estimulante. Produz impressão calorosa e agradável que se transforma no oposto tão logo se suje ou perca o brilho original, como o amarelo escurecido pelo preto, que se torna um verde repulsivo. O amarelo está relacionado aos processos mentais e à memória, pois sua luz nos desperta. Não é à toa que as placas de trânsito que mais precisam chamar a atenção dos motoristas são em amarelo-ouro.
A cor mais próxima da escuridão (preto) é o azul. Não é estimulante como o amarelo; ao contrário, repousa e esfria, não conduzindo à ação. Sua impressão é de calma e pode chegar até à tristeza e recolhimento total, quando muito escurecido. Um ambiente totalmente azul parece bem amplo, embora vazio e frio, pois esta é uma cor que se “afasta” de nós e nos leva à introspecção.
A terceira das três cores ditas primárias, ou seja, cores através das quais criamos as demais, é o vermelho. Ele surge, segundo Goethe, da intensificação progressiva tanto do amarelo quanto do azul (onde não se encontra mais qualquer vestígio dessas cores). É uma cor que transita entre os dois extremos: ora tende para o lado positivo, ora para o negativo, daí a sensação de movimento que provoca. Pode dar tanto uma impressão de seriedade – um ambiente com uma grande cortina vermelho-rubi é solene – quanto uma sensação de graça e benevolência – o amor é muitas vezes representado pelo vermelho claro, diluído (o rosa). Vermelho está diretamente relacionado à vitalidade, como o sangue que alimenta nossas células ou à agressividade e movimento.
As demais cores secundárias, terciárias e outras derivadas, misturam as características das três primárias. verde, por exemplo, equilíbrio perfeito entre os opostos azul e amarelo, descansa os olhos, pois resolve a polaridade luz e escuridão com harmonia; daí ser tão relaxante o contato com o verde, como o das plantas, por exemplo. O lilás ou violeta combina a calma do azul com o movimento do vermelho e é por isso uma cor inquietante, provocando um movimento dentro de nós, daí a sua relação com a espiritualidade. laranja é uma cor quente e energética por excelência, mistura de amarelo e vermelho, e agrada imensamente crianças e povos selvagens; seu tom pastel é acolhedor e caloroso; é também a cor da pele humana, daí transmitir certa sensualidade.
Infinita é a gama de matizes das cores e, consequentemente, as sensações que elas nos provocam. Mas neste mundo cinza e de concreto em que vivemos hoje, o contato com as cores está cada vez mais escasso; quando acontece, são com cores artificiais, gritantes, metálicas, que mais nos agridem que alimentam. Até os nossos olhos estão fisicamente perdendo a capacidade de distinguir os tons; estão se endurecendo, como tudo em volta.
Deixar-se sensibilizar e se abrir para o mundo das cores, seja na contemplação de um pôr-do-sol, na observação de uma flor, na escolha de uma roupa, na pintura de um quadro, na elaboração de uma simples salada, talvez seja o meio mais simples de trazer a vida das cores para o nosso cotidiano. Assim, o mundo das cores e o movimento da alma se unificam, trazendo vitalidade onde está seco, trazendo respiração onde está parado. Portanto, viva a cor!
Fonte : www.psicologiaearte.com.br

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Sobre a cor preta

Em latim, a palavra que designava a cor preta tinha uma noção de algo denso, espesso e, por consequência, apertado. A partir daí fica mais fácil entender a origem do nome, que está no latim appectoráre, que significava “comprimir contra o peito”. Com o tempo, a palavra se transformou em apretar e depois ganhou a forma atual. A palavra negro, que também designa a cor escura, tem sua origem no latim nigrum, sendo que em outras línguas latinas ela ganhou formas bastante semelhantes: negro (espanhol), nero (italiano), noir (francês) e negru (romeno). Já em inglês, a palavra black remete à escuridão, assim como significa “queimar”. Sua origem está em *blakkaz (do proto-germânico), que evoluiu para blaec (no inglês antigo) e chegou à forma que conhecemos hoje.

terça-feira, 17 de junho de 2014

A cromoterapia é um tipo de tratamento que consiste na utilização das cores para curar doenças e restaurar o equilíbrio físico e emocional do paciente. A palavra tem origem no grego "khrôma" que significa "cor". Nesse sentido segue a história em quadrinhos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Contando em quadrinhos...

Olá!

Seguindo a indicação de mais uma atividade proposta no nosso curso, segue minha historinha!


Um abraço!
Nicole

Daltonismo

Outro tema bastante interessante em se tratando de cores, é a doença conhecida como "daltonismo".

Você conhece alguém que sofre com essa perturbação visual?
Acesse aqui mais detalhes sobre o daltonismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Daltonismo.

Mas e como estas pessoas enxergam o mundo, então?
De acordo com os estudos existentes, a dificuldade está em perceber e/ou distinguir o verde e o vermelho.

Ficou interessado?
Seguem aqui exemplos de imagens para a realização de testes e descoberta se há ou não a presença deste distúrbio. Para mais informações, acesse: http://falafil.com.br/comportamento/voce-e-daltonico-faca-o-teste-2/ .
Placa de controle, qualquer pessoa deve ver um número 12, mesmo as com daltonismo total.

Quem tem visão normal enxerga um número 8.  Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 3. Quem tem daltonismo total não vê número algum.
Quem tem visão normal enxerga um número 29. Quem tem deficiência verde/vermelho enxerga um número 70. Quem tem daltonismo total não vê número algum.



E falando em arco-íris...

Aqui uma explicação sobre a formação deste fenômeno tão lindo!


"Um arco-íris aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d'água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota, refletida no seu interior e novamente refratada para fora da gota. A luz branca é uma mistura de várias cores. Quando a luz atravessa uma superfície líquida - no caso, a gota da chuva - ou sólida (transparente), a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. 

Mas o arco-íris não existe realmente. Ele é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega ao olho do observador.

Segundo cientistas, ás vezes é possível que um segundo arco-íris, mais fraco, possa ser visto fora do arco-íris principal. Esse raro fenômeno ocorre quando há dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal."




Como você se sente?

"Já no séc. XVIII Goethe dizia: “As pessoas em geral sentem grande prazer com a cor. O olho necessita dela tanto quanto da luz. Vale lembrar o rejuvenescimento que se sente, num dia nublado, ao ver o sol iluminar uma parte isolada da paisagem, tornando as cores visíveis”. Quem não se recorda desse sentimento quando, depois de tudo cinza, o sol aparece e mostra o esplendor das cores? E se surge um arco-íris, então?" (Retirado de: http://www.vocesabia.net/ciencia/o-mundo-das-cores/, em 16.06.14)

E você, como se sente?
Deixe seu comentário aqui e compartilhe a alegria de ver o céu se abrir.



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Olá!

Sobre as cores e sua origem, quanto mais pesquisamos, mais dúvidas surgem!
Inicialmente meu mapa conceitual era este aqui. Mas tenho certeza que agora, seria beeem mais completo! =)

Aqui está!



Um abraço,
Nicole.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Cromoterapia

Cromoterapia

A Cromoterapia é uma técnica terapêutica que trabalha com bases científicas e empíricas, sobre como os estímulos visuais com as diferentes cores do espectro visível vão interferir nos diversos mecanismos de harmonização e cura.

Ao trabalhar com as cores para fins terapêuticos, o cromoterapeuta deve, antes de tudo, estar em equilíbrio físico, mental e espiritual. O cromoterapeuta deve analisar detalhes, buscando associar os sintomas às causas emocionais.

Nessa técnica a cura se dá quando conseguimos ao mesmo tempo: restabelecer o equilíbrio bioenergético do corpo e eliminar a forma pensamento negativa causadora da doença.

Muitas das doenças que afetam o homem tem sua origem na aura, ou seja, as doenças se estabelecem primeiramente à nível emocional/mental que mais tarde podem somatizam-se causando a doença no corpo físico.

A cromoterapia não trata apenas os sintomas, ela dirige-se à causa do desequilíbrio energético, ou seja, ela atinge o campo energético dos órgão e sistemas.

Mas atenção: o uso das cores não dispensa o tratamento médico.








Uso das cores para o bem estar


Usando as cores para o bem estar...


As cores sempre tiveram presentes na cultura dos povos antigos. Inúmeros relatos sobre a civilização egípcia apresentam a significativa participação das cores nos hábitos culturais e religiosos daquele povo. As cores também tiveram uma presença marcante na Índia e na China, onde fazendo parte dos hábitos sociais e da cultura religiosa desses países.

Embora o emprego das cores como elemento terapêutico esteja presente em muitas citações antigas, a primeira obra que tratou do assunto surgiu em 1877, mencionando apenas duas cores: o vermelho agindo como estimulador, e o azul, de ação calmante.

No ano seguinte, o Dr. E. D. Babbit publicou um trabalho descrevendo o efeito terapêutico das sete cores do arco-íris, mas foi o cientista indiano D.P. Ghadiali quem realizou ampla pesquisa sobre da influência das cores no organismo humano. Ele trabalhou e lecionou nos Estados Unidos, onde desenvolveu as lâmpadas coloridas para uso terapêutico e, em 1933, publicou um livro no qual descreveu a significativa contribuição das cores para a saúde e bem-estar.

A partir desse estudo, o uso das cores como elemento terapêutico tornou-se bem mais freqüente. Surgiram também vários livros tratando do assunto, fazendo com que a cromoterapia começasse a ser praticada em muitos países.

No Brasil, a cromoterapia tem sido utilizada em vários redutos kardecistas. Um grande número de casas espíritas adotou as cores para efetuar energização devido às obras de Edgard Armond, que referiam ao poder terapêutico das cores. Além do kardecismo, outras filosofias também passaram a desenvolver essa prática no tratamento de vários males físicos e mentais.

Influências no Organismo: as cores surgem pela incidência da luz. A energia luminosa é composta pelas sete cores do arco-íris, como foi comprovado pelo físico e matemático lsaac Newton. A luz é o principio básico da vida orgânica e, além de fornecer calor, sua presença é indispensável ao desenvolvimento dos vegetais, permitindo que estes realizem o processo da fotossíntese.

As cores compõem as moléculas dos vegetais, e sua presença nas frutas e legumes é evidente. Ao ingerirmos esses alimentos, o processo digestivo desagrega as moléculas dos vegetais, possibilitando a seleção e absorção dos nutrientes. As cores contidas nos alimentos ingeridos não são eliminadas nas fezes, mas absorvidas pelo corpo, participando ativamente das atividades biológicas. As cores não são elementos estranhos ao organismo, pois a máquina humana está adaptada para metabolizar substâncias coloridas. Assim, o uso terapêutico das cores para a saúde é considerado um método natural, que não agride o corpo de nenhuma forma.

A cromoterapia baseia-se nas propriedades terapêuticas de cada uma das sete cores do arco­-íris. Inicialmente, a vibração projetada pelas luzes coloridas age nos campos de força denominados chakras, promovendo o reequilíbrio energético destes. Em seguida, seu eleito atinge o físico, permitindo o restabelecimento dos órgãos afetados por alguma doença.

Conteúdo sugerido por Roseli Bergozza.
Do site http://www.valcapelli.com/pgmaterias/cromoautoajuda.htm.